quinta-feira, 23 de maio de 2013

Bagão Félix analisa final da Taça entre Benfica e Guimarães


Já aqui escrevi que a Taça de Portugal é a competição de cariz mais democrático. Por várias razões: permite encontros entre grandes e pequenos, entre primodivisionários e escalões secundários, entre clubes do litoral e do interior, entre grandes estádios e diminutos campos desportivos. 
Mas também porque sendo jogos a eliminar, aumentam as probabilidades de grandes surpresas, que numa Liga seriam quase impossíveis. 

Por exemplo, neste século, entre dois dos três grandes, só houve duas finais: Benfica 2- Porto 1 (2004) e Porto 0- Sporting 2 (2008): Lá fora, é frequente ver modestos clubes a ganhar a Taça. Ainda há dias, na mais célebre e clássica Taça com final em Wembley, o poderoso Manchester City perdeu com o despromovido Wigan.

É certo que a magia da Taça de Portugal perdeu algum brilho, com a profusão de taças e tacinhas e com a acrescida relevância dos jogos do itinerário europeu. Mas, mesmo assim, a final no Estádio Nacional é sempre o epílogo alegre e festivo de uma temporada.

No domingo, o Benfica regressa ao Jamor. A última foi em 2005 derrotado pelo Vitória de Setúbal, oito dias depois de ter vencido o campeonato, tendo ganho no ano anterior com um adversário bem mais difícil, o FCP de Mourinho.

De há muito tempo a esta parte, o Benfica teve finalmente uma semana entre dois jogos. É favorito, o que, por si só, nada garante. 

Esteve em 33 finais das quais ganhou 24. E o Vitória de Guimarães regressa dois anos depois e atinge a sua sexta final que nunca venceu. 

Taça é sempre Taça. Imprevisível. 90 minutos (mais os agora temidos descontos...) com ou sem prolongamento para decidir o vencedor do troféu. » 

- Bagão Félix, jornal A Bola, 23 de Maio de 2013

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